Alquimia e a Transformação – Dentre as antigas Tradições, situa-se, de forma destacada, a Alquimia e seus estudos Herméticos, como reduto de um conhecimento totalmente desprezado pela ciência oficial, apesar de ter sido constelada por homens significativos na história da Medicina, da Química e da Astrofísica. Torna-se então necessária uma abertura que transcenda todo o preconceito imposto por diversas facções no passado, a fim de que ocorra uma justa avaliação da questão, que ateste, em última instância, o verdadeiro sentido da consciência científica.
O nome do site é o Núcleo Alquímico, justamente por ser a Alquimia um estudo que me fascina, como os estudos das plantas, ervas, flores, enfim, tudo é uma Alquimia, ou seja, uma transformação da matéria em outro elemento, como na cozinha, as nossas refeições, podem ser consideradas uma verdadeira alquimia.
Na análise mais apurada do conhecimento hermético, observa-se que analisavam profundamente todos os aspectos do mundo da ordem implícita, que chamavam de alma. Entendiam a alma como a matriz de todo o processo formativo, a matriz criativa, sendo a Alquimia por base definida como o processo de transformação da alma.
O “Selo de Salomão”, que contém os sinais representativos dos quatro elementos da natureza, era também aplicado à alma. Neste simbolismo, os quatro elementos da natureza são reduzidos por processos anímicos de contração, para apenas dois elementos: o fogo e a água , o casal alquímico do ativo e do passivo – a mesma oposição encontrada posteriormente em vários grupos de elementos. O Selo de Salomão representa a grande síntese no nível da alma, a comunhão e a transmutação dos elementos envolvidos, de maneira que sua água se torna sólida e seu fogo não queima, um elemento incorpora o outro. É o triângulo que abraça o triângulo.
A Alquimia e a Transformação de todos os Elementos da Natureza
A ciência hoje conhece quatro tipos de campos universais: o gravitacional, o eletromagnético e os campos nucleares forte e fraco. De acordo com o campo das grandes teorias unificadas (GUTs) da nova Física, esses são os únicos campos e forças universais que existem. No entanto, um quinto campo já é postulado pelos pesquisadores de vanguarda, nos domínios da Física e da Biologia.
Na Física, Laurence Beynam descreveu oito características desse quinto campo.
Ele pode ser observado no calor, na eletricidade, no magnetismo e nas reações químicas, embora seja diferente de todos eles; preenche todo o espaço e permeia todas as coisas; é refratado por metais e absorvido por tecidos orgânicos; é sinérgico, tendo um efeito organizador negentrópico; todas as mudanças observadas nos objetos são precedidas por ele, cuja densidade varia na proporção inversa da distância; retém ainda os padrões de conexão dos objetos como se configuravam no passado.
Na Biologia e Natureza
A Biologia também postulou um quinto campo, para compreender como as formas admiravelmente ordenadas na natureza viva foram produzidas. Segundo Laszlo, vários biólogos sugeriram que, somado ao programa bioquímico e aos programas genéticos, um campo de tipo especificamente biológico tem de ser ativo no organismo.
Alexander Gurwitsch postulou um campo morfogenético (gerador de forma), buscando dados observados na embriogênese, onde o papel das células individuais não é determinado nem por suas propriedades nem por suas relações com as células vizinhas, mas por um fator que envolve todo o sistema.
Ele postulou que o sistema gerado pelos campos de forças particulares de células individuais seria envolvido por um amplo campo de força não material, afirmando, posteriormente, que o não material poderia ser traduzido para uma linguagem da Física.
Mais recentemente, biólogos como Brian Goodwin postulam que todas as formas da natureza viva se desenvolvem quando os campos biológicos atuam sobre unidades orgânicas existentes. O biocampo é a unidade básica da forma e da organização dos sistemas vivos. Segundo Brian, moléculas e células são apenas “unidades de composição”. A vida se desenvolve, de acordo com Goodwin, na interface entre o organismo e seu meio ambiente, numa dança sagrada, gerada pela interação entre os organismos vivos e o campo que os envolve.
Seria então a “alma”, que os alquimistas denominavam de matéria-prima do mundo, esse biocampo, esse fator de interconexão na natureza, responsável pela expressão desse holocampo universal?
O conhecimento Hermético indicava as leis universais que determinavam as interações nesse campo e analisava, os processos necessários para a cura. Da mesma forma, esses estudos apontavam para uma interconexão de ressonância entre determinados metais e uma condição estrutural sutil dos seres vivos. Trabalhavam experimentalmente uma elaboração energética desses elementos através da transmutação pelo fogo, processos estes que, por não terem sido devidamente investigados e compreendidos, foram tidos como algo do domínio das bruxas.
Samuel Hahnemann, o criador da Homeopatia, definiu um processo semelhante de liberação de energia, através da transmutação de determinados elementos pela água, método igualmente hoje questionado pelo “establishment científico”, que, como não consegue explicar a existência de um princípio curativo numa diluição acima do número de Avogadro, preferiu colocá-lo como algo pertinente aos domínios da fé. Veja, de alguns anos para cá realmente a Homeopatia foi considerada parte da Medicina, e alguns anos atrás, nem em plano de saúde ela aparecia, tanto quanto a acupuntura.
Define-se, dentro de uma visão clássica, que os resultados inexplicáveis simplesmente não existem, apesar das evidências nos dados experimentais. No entanto, quando no contexto alopático não se consegue explicar o “bug” que ocorre na saúde de um indivíduo altamente suprimido, diz-se que a causa é idiopática, ou que o problema é de “fundo emocional”, como se o “fundo emocional” fosse algo não pertinente à Medicina.
Sendo assim, a terapia deveria ser indicada, inclusive para todos, como um caminho necessário à elaboração do processo de individuação do ser rumo à sua plenitude, e não unicamente com o intuito de resgatar do inferno interior os indivíduos vitimados pelas sucessivas supressões ao longo da vida, encargo que lhe foi imposto nos dias atuais.
Hahnemann deu-nos, como exemplo e modelo, essa visão de amplitude da Medicina, no cuidado pela consciência e nos propósitos do ser frente à sua existência. Foi, antes de tudo, um terapeuta da alma e, na sua época, um navegador solitário deste mundo implícito, que, de forma única, alcançou compreender. Conseguiu acessar a atual visão holística, que engloba este mundo implícito numa dimensão que exige inteireza e totalidade.
As Leis Homeopáticas de cura, formuladas por Hahnemann, denotam a mesma intenção e fonte de conhecimento, se comparadas às leis de cura abordadas pelos mestres alquímicos. Faltou à Homeopatia apenas uma pesquisa mais detalhada desses estudos, no sentido de encontrar, no âmbito homeopático, a perspectiva de um fator sinérgico que definisse, na sua terapêutica, o mapeamento desse mundo implícito, já conhecido pelas antigas Tradições Herméticas.
A pedra filosofal representava um resumo, um coeficiente, uma síntese de elementos capazes de criar uma dinâmica viva nos seres, reportando à possibilidade de uma real transmutação interna. Dentro desse contexto, vem sendo postulada por vários físicos quânticos e biólogos contemporâneos a existência de auto-organização nos seres vivos; hipótese que resume a proposta inicial da pedra filosofal dos mestres alquímicos.
Hahnemann definiu esse fator de organização através do que chamava de simillimum, um medicamento homeopático que, pela lei dos semelhantes, combinaria de forma idêntica com a totalidade dos sintomas do indivíduo em questão.
A bem da verdade, os relatos de cura, a partir do sal elaborado pelos mestres alquímicos, são bastante semelhantes ao proposto pelo simillimum de Hahnemann, até mesmo o seu aspecto – um grão de arroz – era semelhante aos clássicos glóbulos homeopáticos.
Também é bastante semelhante o que se espera da evolução do paciente nos quadros agudos e crônicos, transcendendo, no nível da lógica, a possibilidade de uma mera coincidência.
Laszlo sustenta que estamos na iminência de uma revolução científica, cuja principal característica é a interação de uma série de descobertas, dentro de uma moldura teórica altamente unificada, simples e abstrata. Segundo ele, isso nos trará uma compreensão mais coerente, integrada e consistente da realidade, dando ênfase a uma visão de totalidade.
O estudo epistemológico baseia-se num modelo teórico e experimental que comprova a existência de um biocampo passível de auto-organização, que pode ser orientado adequadamente para a cura de padrões mórbidos, obedecendo-se a regras traçadas pelo conhecimento profundo abordado pela Tradição Alquímica.
Traça um paralelo entre Animismo e Holismo – mostrando que uma teoria, na realidade, representa uma visão atualizada da outra – visando, em ultima instância, compor o holograma necessário à compreensão e obtenção dos elementos fundamentais à neutralização dos padrões mórbidos.
Nesse aspecto, a doença é analisada como um produto de padrões internos dissociados, representando, na realidade, o substrato do descuido, o grande grito de alarme de uma inteligência profunda clamando pela inteireza.
De fato, os antigos hermetistas ensinavam que o essencial não seria apenas a cura de doenças, mas, antes de tudo, o cuidado pela consciência. Se esse cuidado, esse sentido, é negligenciado, como acontece nos dias atuais, surgem os miasmas ou “lixos energéticos”, derivados de uma consciência dissociada.
Não nos ensinaram a nos livras desses lixos energéticos, e carregamos por longos anos, nos causando doenças e desequilíbrios.
O desequilíbrio é sempre assinalado primeiramente nos campos sutis do indivíduo, refletindo-se em uma mudança inicial nos padrões de pensamentos, sentimentos e emoções. Os padrões sutis não restaurados promovem instabilidade e desequilíbrio, seguem tocando seus alarmes cada vez mais estridentes e terminam por materializar-se no nível físico, com o intuito dramático de buscar a sua auto-correção.
Hoje, pelo predomínio do paradigma racional-analítico-cartesiano, encontramos a humanidade queixosa de uma infinidade de doenças crônicas, como um lixo sem fim – o lixo observado no nível ecológico, atômico, social, que reflete, em última instância, a resultante desse substrato interior dissociado.
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